São sintomas comuns de algumas síndromes compressivas. Uma das mais prevalentes é a síndrome do túnel do carpo. Ela é uma compressão do nervo mediano no nível do punho. Geralmente os sintomas são a sensação de parestesia no dedo médio e parte radial do dedo anular, podendo inclusive atingir o polegar e índicador da mão. É comum o paciente acordar com parestesia nos dedos da mão a noite. Leia mais no tópico Túnel do Carpo
Trabalhadores braçais que realizam atividades repetitivas devem estar atentos a síndrome do pronador. Esta causa alteração sensorial dos dígitos e no antebraço. Há testes provocativos com pronacão do antebraço, resistência a flexão do antebraço supinado, resistência a flexão do dedo médio pelo FSD para averiguar essa possibilidade.
Há outras síndromes compressivas também de destaque como a compressão do ulnar, que geralmente acontece no cotovelo. Os sintomas são percebidos principalmente no dedo mínimo (sensação de dormência – parestesia). Comum ocorrer os sintomas à noite. Muito relacionado ao hábito de dormir com os cotovelos fletidos (dobrados) e atividades que mantenham o cotovelo fletido
O ulnar também pode ser comprimido no punho causando sintomas similares mas com característica diferente. Depende muito do local de compressão. Essa caracteriza uma síndrome do canal de Guyon.
Outras causas compressivas são mais raras. Mas uso de braceletes, desviu em excesso (pronação e supinação/ desviu do punho no ato de escrever) e traumas na parte radial do punho e no cotovelo, doenças sistêmicas (diabetes/ artrite reumatóide) e até mesmo quadros virais podem ser quadros de alterações da sensibilidade. O nervo radial e musculocutâneo e suas ramificações podem causar transtornos também na mão e no antebraço. Geralmente os sintomas são mais dolorosos que sensitivos. Se quiser saber mais acesse nossas informações sobre síndromes compressivas.
Sintoma muito comum de uma patologia chamada dedo em gatilho. Ocorre por um atrito do tendão que flexiona os dedos em uma de suas roldanas (chamadas de polias). O tratamento deve ser feito pelo seu especialista em cirurgia da mão. Em alguns casos pode ou não ser necessário cirurgia.
Esse é um sintoma muito comum de lesão do punho. Uma das principais suspeitas deve ser uma fratura oculta. É comum a fratura do escafóide passar despercebida no atendimento de urgência. Calcula-se que 25 a 30% dessas fraturas podem não ser detectadas no primeiro Rx. Se estiver com uma dor no punho após queda no seu lado radial (próximo ao polegar) você deve fazer uma reavaliação com o cirurgião de mão.
Outras possibilidades também existem. As lesões ligamentares do punho devem ser sempre abordadas. Principalmente a lesão do ligamento escafo-lunar. Esse ligamento é um dos responsáveis pela estrutura congruente entre as fileiras dos ossos do carpo. Sua lesão possivelmente leva a dor crônica do punho, diminuição de força e arco de movimento. Folclóricamente, a expressão pulso aberto pode ter surgido dessa patologia muitas vezes subdiagnosticada e subtratada.
Dores no lado ulnar do punho pode estar relacionada a lesão da fibrocartilagem triangular. Sempre é importante a consulta do especialista da mão para avaliar todas as dores no punho.
Pulso aberto não existe. O que existe é uma patologia relacionada a lesão do ligamento escafo-lunar. Esse ligamento é um dos responsáveis pela estrutura congruente entre as fileiras dos ossos do carpo. Sua lesão possivelmente leva a dor crônica do punho, diminuição de força e arco de movimento. Folclóricamente, a expressão pulso aberto pode ter surgido dessa patologia muitas vezes subdiagnosticada e subtraída.
Há uma infinidade de patologias na mão. Elas podem ser de causas traumáticas ou não traumáticas. Devemos sempre estar atentos as atividades diárias que exercemos, os traumas no punho e na mão que já tivemos (quedas, batidas ou acidentes de trânsito) ou simplismente algo que tenha mudado a nossa rotina. Esses fatos podem guiar o diagnóstico para um profissional especializado . Entenda cada as doenças da mão em nosso site e procure um profissional da mão capacitado para resolução do seu caso.
Em geral os cistos do punho são sinoviais. São tumorações benignas (doenças tratadas de forma eletiva – sem pressa). O seu tratamento depende dos sintomas que podem ou não estar presentes. A irritação e o incômodo ao movimento do punho são comuns aos pacientes com essa patologia e indicam o tratamento. Porém, toda a tumoração da mão deve ser avaliada pelo especialista da mão. Então não julgue seu problema sem antes consultar um cirurgião da mão.
- Sim. Há técnicas que são possíveis retirar esses tumores por artroscopia. São pequenas incisões no punho para colocação de um aparelho com câmera no punho do paciente. Esse aparelho visualiza o cista por dentro da articulação e consegue o melhor acesso para tratamento desses casos.
- Temos uma equipe treinada para realizar esse procedimento que realizou o treinamento no Brasil e no Estados Unidos.
Você pode estar diante de um quadro de A rizartrose é uma artrose da carpo metacarpiana do polegar. Comum haver inicialmente uma subluxação da articulação antes da artrose. As dores ocorrem geralmente em pessoas que exercem atividades manuais e usam os movimentos rotacionais do polegar. Em geral mulheres, idosas, com atividade manuais diárias. Os sintomas apresentam grande dissociação do exame radiológico. Se apresentar esses sintomas procure um especialista em cirurgia da mão para o tratamento.
Você pode estar diante de uma tendinite do retináculo extensor. A mais comum é a tendinite de De Quervain. Ela está relacionada a dor no lado radial do punho (inflamação no primeiro compartimento dos tendões extensores)em atividades que exijam o desvio ulnar do punho. Essa patologia é muito comum em digitadores e escritores por longos períodos. Se apresentar esses sintomas procure um especialista em cirurgia da mão para o tratamento.
Primeiro tenha calma. Você pode reimplantar o membro amputado. Para realizar o procedimento você deve procurar um atendimento especializado com o membro amputado imediatamente
Para conservar o membro amputado a forma mais adequada é mergulhar o membro em solução fisiológica ou água e colocar em volta gelo para manter o membro amputado resfriado. Uma outra forma é embrulhar num plástico o membro e trazer este dentro de um recipiente com gelo.
O que nunca deve ser feito é colocar o membro amputado em contato direto com o gelo.
Se você não consegue mexer os dedos após um corte na mão ou antebraço é muito provável que você tenha uma lesão de tendão.
Se você não sente um dedo ou parte dele ou da mão há possibilidade de você ter uma lesão de algum nervo periférico.
Em ambas as situações você deve procurar um cirurgião da mão com urgência para tratamento deste problema.
O ideal é o reparo nas primeiras 12 a 24 horas. Ao qual chamamos de reparo primário precoce. Esse demonstra os melhores resultados em qualquer literatura médica.
Após as 24 horas até 10 dias consideramos um reparo primário tardio. Esse apresenta bons resultados igualmente, mesmo não sendo o ideal.
Do 10 ao 14 dia referimos como um reparo segundário. Esse apresenta um pós-operatório já mais trabalhoso e um prognóstico inferior ao reparo primário, mas com bons resultados se o paciente realizar uma boa reabilitação
Após 4 semanas consideramos um reparo secundário tardio ou uma lesão crônica. O tratamento tem um prognóstico mais reservado porém se realizado em mãos experientes e com as técnicas corretas para cada caso pode haver uma recuperação satisfatória.
A mensagem que passamos aos pacientes com lesão tendinosa na mão e punho é: procure com urgência um especialista em cirurgia da mão.